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Monumento aos Náufragos do Encouraçado Aquidaban: um atrativo de interesse turístico ou local de memória e respeito?

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  Monumento aos Náufragos do Encouraçado Aquidaban: um atrativo de interesse turístico ou local de memória e respeito? Nos últimos anos em nossa cidade, reacendeu o tema turismo e com ele, o destaque na mídia e no meio político a respeito de locais conhecidos em nossa cidade, assim como atrativos de cunho natural que eram desconhecidos aos olhos do setor turístico e político. Diante do tema, vem sendo colocado em destaque, esse monumento que se encontra na Ponta do Pasto, na Região da Ponta Leste, como um local de relevância no Município para o turismo; mas a que ponto? O Monumento aos Náufragos do Encouraçado Aquidaban, como diz o nome, foi edificado pelo Ministro Júlio de Noronha, através da Marinha do Brasil, em memória aos mortos da tragédia da embarcação do Aquidaban, no dia 21 de janeiro de 1906. O obelisco foi construindo em frente ao local do naufrágio no ano de 1911, e nas suas quatro faces, foram colocados urnas de zinco para abrigar os restos mortais das vítimas, que fora

A história do Farol Cenográfico do filme, "Luz Apagada". na Ilha de São João, em Angra dos Reis.

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  A história do Farol Cenográfico do Filme, "Luz Apagada", na Ilha de São João, em Angra dos Reis/RJ. Angra dos Reis, ao longo dos anos, sempre  destacou-se por suas belezas naturais, ou seja, por patrimônios materiais e imateriais de valor histórico e cultural. Com tantas histórias e memórias, essa é uma que perdeu-se no tempo.   Em 1953, a Companhia de Cinema Vera Cruz, produziu o filme: Luz Apagada, dirigido por Carlos Thyré, deixou registrado imagens do continente, da Ilha de São João e do Farol Cenográfico. Isso mesmo que você leu! Foi construído um Farol, exclusivamente para as cenas do filme, na Ilha de São João, encontra-se de fronte para a Ilha da Gipóia. Na época, a produção do filme de custo médio,  gerou muita movimentação na cidade e o mais curioso foi o episódio que envolveu a Capitania dos Portos. Certa manhã, a Capitania dos Portos, recebe uma estranha  notícia que havia um farol na rota das embarcações do cais da cidade. Chegando ao local, os oficiais se surp

O símbolo da cruz e as demarcações de divisas em Mambucaba .

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                       O símbolo da cruz e as demarcações de divisas em Mambucaba O símbolo da cruz, era usado como uma das formas de demarcações de divisas que eram empregadas pelos sesmeiros nos territórios. Na Região de Mambucaba não era diferente e em alguns pontos dos Sertões de Mambucaba. Décadas atrás era visível a cruz na pedra nativa no antigo caminho para a Região de São João da Cruz, conhecida assim, pelos moradores oitocentistas; caminho que ficava na Região do Rio Perequê. A região não era com o símbolo cravado uma cruz; na antiga Região da Várzea do Quilombo (hoje conhecida como Fazenda do Palmital) no Sertão de Mambucaba , também teve uma marcação semelhante, conforme narra um dos antigos proprietários em uma declaração de terras em 1856, registrada no livro de registro de terras do período. Segue o trecho da declaração extraída do trabalho de transcrição de terras do saudoso Historiador Francimar Pinheiro. Diferentes técnicas de demarca divisas também eram utilizadas

O Lampeão de Angra dos Reis

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                                                      "O Lampeão de Angra dos Reis" No início do século passado, nasceu Manoel Francisco de Lima filho, morador da Serra D' Água, filho de um antigo funcionário dos Correios e Telégrafos, seu pai faleceu em 1932. "O Lampeão de Angra dos Reis", desde criança gostava de atirar com a espingarda do pai, o mesmo vivia escondendo a arma para que o filho não pegasse mas não havia jeito. Desde jovem, sempre foi muito levado e ao passar dos anos, foi piorando, ao ponto do pai ter que expulsar o menor de casa, segundo relatou sua madrasta para um jornal da época. Manoel Francisco de Lima filho, após sair de casa entrou de vez para o mundo do crime e ganhou "fama" de " O Lampeão de Angra dos Reis"; condenado por vários crimes, dentre eles: assassinatos, incluindo de policias e assaltos. Foi atribuído a ele 11 mortes e crimes que foram cometidos em várias cidades, principalmente, entre os Estados do

Estrada Imperial da Pedra que ligava Bananal e Angra dos Reis

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                        Estrada Imperial da Pedra que ligava Bananal e Angra dos Reis A República Federativa do Brasil em 2022 está "comemorando" o bicentenário da Independência do Brasil. Hoje graças a estudos e pesquisas temos consciência que a história da Independência do Brasil vai além dos grandes personagens conhecidos pela historiografia, ou seja, o "grito" não "partiu" unicamente da vontade de homens brancos, esse "grito" ecoou de homens e mulheres, brancos, negros e indígenas de várias partes do país. Uma parte da história de um dos famosos caminhos do tempo do Brasil Imperial. Vestígios do calçamento lado de Angra dos Reis - RJ, acima da Chácara do Ouro, no Zungu, infelizmente não é mais possível ver esse trecho como na imagem. Pedido de indenização de Francisco  Ramos de Alvarenga pela construção do caminho. Diante das necessidades do escoamento dos gêneros alimentíc